A SORTE
Rio... Doce rio da vida
Que banhas minhas tristezas
Transforme-as em barquinhos
Que levem para bem longe as incertezas
Lá também navegam alegrias
Como pequenas gotas de orvalho
Acalmando esse mar bravio
Como os frutos caindo de um galho
Ai como seria bom
Se apenas existisse a felicidade
Deixaria para trás qualquer mágoa
E abandonaria a dor da saudade...
Porém, quanta ilusão predomina!
Diante de tudo que fazemos
Quem nesse mundo mereceria
A sorte de navegar sem remos... (Carol Careta)
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