É
muito interessante a perspectiva da raça humana, principalmente seus tabus e
paradigmas firmados ao longo de toda “evolução da sociedade”.
Sim,
creio na evolução em muitos aspectos! Embora observamos que a estrutura
psíquica tanto para a população masculina quanto à feminina, sempre foram e
continuam sendo as mesmas.
Um bom exemplo desses critérios estão
descritos no livro “ Cinquenta Tons de cinza” de E. L. James. Logo abaixo temos um resumo da história, logo
após a opinião de uma feminista e para finalizar a visão psicológica dos fatos.
No livros Cinquenta
Tons de Cinza de E. L. James ,mergulhamos na história de uma estudante recém
formada, sem muitas condições financeiras, jeito simples de se vestir e se
portar. Quando de repente, cai nas garras de um multimilionário experiente,
provido de grande beleza física e seguro de si.
Sem contar que é
excelentemente bom de cama ( Capaz de fazer sua parceira chegar ao orgasmo
diversas vezes em questão de minutos ?!). E não para por aí: se preocupa com
sua alimentação, contrata um personal trainer para lhe auxiliar, troca seu
fusca por um AUDI ( Esse era o carro da protagonista), aparece de forma
“milagrosa” com crises de ciúmes e proteção quando algum homem se interessa e
se aproxima... Também quer que saia do trabalho humilde em uma loja para
trabalhar em sua multinacional...
OPINIÃO DE UMA
FEMINISTA
...
É , compreensível que no primeiro livro, ao longo de umas duzentas e poucas
páginas seja intrigante, porém, acaba por se tornar cansativo. E apenas algumas
almas muito carentes, inseguras e um tanto quanto insatisfeitas com a própria
vida e sua relação, continuam a ler com muita veemência os outros dois volumes.
Inclusive sonhando com um Christian Grey em suas vidas!
Creio
que seja muito contraditório, na sociedade atual, onde mulheres disputam cargos
anteriormente apenas masculinos, batalham por independência total , optam por
terem filhos mais tarde. Ou caso, a maternidade lhe bata à porta, jamais fecha
a janela da individualidade e o prestígio profissional. Venha a acreditar que
Cinquenta Tons de Cinza é uma história altamente envolvente e que valorize a
figura feminina.
É
uma luta travada há muito tempo, e com muita garra somente, que foi alcançado
alguns direitos como, por exemplo: estudar e não costurar, usar calças
compridas e não saias, participar da sociedade democrática e direito ao voto,
liberdade sexual (Onde podem dialogar, sentir prazer e realizar suas fantasias).
Também deixaram de pilotar o fogão e hoje dirigem carros, caminhões e ônibus.
Substituíram
a função “Do Lar” por profissões renomadas, e ainda conseguem administrar a
casa, aguentar as dores do parto, ser mãe, esposa, cuidar dos pais idosos,
frequentar instituições religiosas, muitas vezes fazer parte de obras sociais e
praticar a caridade.
VOCÊ!
Mulher, mãe, esposa e profissional: sonham acordadas esperando ou imaginando um
Grey em suas vidas?! Cadê o seu valor e os pés no chão, de uma mulher digna do
Século XXI?!
Ou
então me digam para que serviu tudo
isso?
VISÃO PSICOLÓGICA (
NATUREZA HUMANA)
Passam-se
anos, décadas, milênios, mas a estrutura contida nos Polos: feminino e
masculino continuam fortemente em sua essência.
Características
primordiais contidas em ambos os sexos, são um pouco lapidadas ao longo dos tempos,
mas a essência não se modifica. É como o sexo, que foi, é e continuará sendo um
grande Tabu.
Um
bom exemplo, inclusive marcante, foi assistir um programa de Televisão “A Liga”
na TV Bandeirantes com o seguinte tema: Mulheres
do Funk. Foram entrevistados meninos entre onze e dezesseis anos explicando
claramente que as meninas com saias muito curtas, que rebolam se “esfregando”
nos meninos, se apresentam nos palcos de maneira sensual ou até vulgar (Segundo
eles), não são para andar de mãos dadas e firmar um relacionamento sério.
É
cômico, atualmente, ver que os frequentadores mais assíduos dos bailes Funks,
em tenra idade, podem ser comparados aos antigos frequentadores de bordéus, que
viviam atrás de meretrizes. Esses que se divertiam nesses locais, sempre regados
a muita bebida,enquanto suas esposas estavam em casa cuidando da casa e dos
filhos. Somente “essas” que eram dignas de carregarem seus sobrenomes.
E
vejam como é curioso: diante de toda banalização e liberdade, a essência e os
valores continuam os mesmos!
Digo
o mesmo com o perfil feminino: depois de toda a luta pela igualdade, pelo
direito de ir e vir sem a submissão masculina... Boa parte, derretem-se e
sonham com um Christian Grey! E por quê?
Porque
a mulher naturalmente carrega em sua Psique a fragilidade, quer ser cuidada e
protegida por alguém que lhe dê amor, carinho e segurança financeira igualmente
(Mesmo que trabalhe e seja independente, é preciso sentir essas características
de seu companheiro). Na cama, preferem “algo mais intenso”, justamente, porque
seu inconsciente as levam para revidarem o perfil masculino da antiguidade, em
que a liberação sexual e suas fantasias somente eram despertas e liberadas com
as famosas meretrizes. Agora é um recado de que as “mulheres de família” também
podem e devem!
Um
outro exemplo típico são os relatos de mães que choram ao deixarem seus filhos na
escola o dia todo e sentirem-se culpadas, querendo mais tempo com eles. (Eis o
instinto frágil novamente). Porém, dificilmente ouviremos falar que o pai
chorou e está sentindo o mesmo, pelo menos não com a mesma intensidade...
E
vamos culpar os homens?
Ou
as mulheres?
Na
realidade, ninguém...
É
nítido, que ao longo do tempo as mulheres conquistaram o respeito e a dignidade
de um ser humano. Que pode ter sua individualidade, seu trabalho, pode
cuidar-se mais e ser participativa na sociedade, de maneira geral.
E
o mais interessante é que os conceitos foram lapidados, tanto para a liberdade
feminina, quanto para a aceitação masculina.
Dessa
forma, é necessário olhar-se e viver de forma harmoniosa, em sua condição de
homem ou mulher. Sem disputas, fuga do próprio instinto e responsabilidades.
Sempre
com o pensamento de que: Christian Grey e Lobo mau não existem! Portanto,
procuremos viver conforme nossa realidade, da maneira mais saudável e otimista
possível. Pois com diálogo, esforço e amor poderemos transformar nossas
relações e aceitar quem verdadeiramente somos:
- Mulheres frágeis, porém, FORTES!
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