Cada
vez mais percebemos a imensa dificuldade nas famílias em relacionar a
individualidade e o trabalho com a criação dos filhos e a responsabilidade de
zelar pelo próprio lar.
A
geração vem contribuindo muito para os grandes obstáculos, pois as crianças exigem
mais em aspectos de conhecimentos, tecnologia e cobram igualmente a atenção dos
pais. Fatos que hoje, o Brasil como um todo vem demonstrado alguns déficits, ao
que se diz respeito na sustentabilidade da família, em suprir as necessidades
dos filhos e cônjuges.
Um
modelo muito difundido tem como base o livro: “Crianças Francesas não Fazem
Manha” de Pamela Druckerman. Uma jornalista americana que se apaixona por um
britânico, residente na França, onde se relacionam um curto período de tempo e
resolvem morar juntos. Logo em seguida ela engravida de sua filha Bean, iniciando
um processo de conflitos e comparações entre sua criação e trejeitos americanos, com a conduta francesa. Fatores em que os brasileiros se aproximam na
condição americana, servindo como exemplo.
O
modelo francês inicia seu processo desde o nascimento, onde os pais são
reforçados a coagir com mais tranquilidade quando seu filho acorda chorando
durante a madrugada para a amamentação ou simplesmente porque estão com alguma
indisposição. A técnica é indicada por um pediatra local chamado Michel Cohen
de “dar a chance de seu filho acalmar-se sozinho
e não pular em cima dele à noite, não responder automaticamente. Essa pausa
antes de atender ao choro de madrugada, sempre fizeram filhos que dormem
melhor, enquanto pais ansiosos tem filhos que acordam repetidamente até
tornar-se insuportável”. Além de priorizar a qualidade de vida dos pais,
para que o reflexo seja o melhor possível na criança desde seu nascimento.
Sendo
um quadro que exige transformação igualmente nas famílias brasileiras, pois é
muito comum em nossos consultórios de psicologia a queixa excessiva dos filhos não
lidarem com a frustração: palavra NÃO e paciência em esperar, as regras e
limites. Onde esses pais desesperadamente tem a necessidade de “socorrer” o
filho na primeira resmungada ou ceder aos caprichos no mesmo momento, reforçando-os
de forma negativa e ilusória, pois em algum momento nos depararemos com tal
injunção do termo e o sofrimento torna-se pior, contribuindo muito com os
transtornos psicológicos e as doenças psicossomáticas futuras.
As
regras estendem-se no aspecto da alimentação, enquanto pais americanos são
incisivos nos fast foods e industrializados, um bebê francês aos quatro meses já inicia
seu processo de alimentar-se a cada quatro horas, como um adulto, por exemplo:
café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar. Onde o cardápio básico inclui
frutas, verduras, legumes, queijos e também logo mais tarde aprendem a fazer lanchinhos da
tarde, como o primeiro bolo de iogurte chamado: gâteau au yaourt, junto com a
mãe.
É
muito comum as mãe francesas tomarem suas xícaras de café ou chá inteiras, ou
seja, conseguem conversar do início até o final na companhia de crianças e sem birras. Mesma
situação nos restaurantes, onde os pequenos permanecem sentados e se alegram
com um prato de peixe com legumes. Fato não ocorrido, com Bean, por exemplo,
onde o choque de culturas faz com que ela em um determinado restaurante rasgue
em pequenos pedacinhos os guardanapos de papel, um tanto quanto agitada, que
estão sobre a mesma e os jogue no chão, fazendo com que os pais comam
brevemente e envergonhados pedem desculpas ao garçom, seguido de uma gorjeta.
Outro ponto muito sensato é a máxima dos pais franceses: a palavra “Não”, pois os filhos
precisam aprender a lidar com a frustração. Ela é empregada no sono, na alimentação ou quando se diz respeito aos desejos ou caprichos em sentido geral das crianças.
Percebe-se desde o o momento do nascimento, por exemplo, quando não é atendido de primeira quando resmunga ou chora, é possibilitador aos pais a capacidade de observarem seus filhos, ensinando-lhes a melhor forma de encarar o mundo e as pessoas. Igualmente, é necessário explicar quando não pode ser atendido a um desejo ou capricho da criança, apontando as razões do não e permitir que eles possam expressar-se com o choro muitas vezes. Ou quando são reforçados a comerem de forma saudável e com horários fixos, questão que entre americanos é comum não terem horários fixos e as crianças desde cedo abrirem a geladeira pegando aquilo que tem vontade no momento.
Todos esses fatos de condutas francesas que tornam a vida da família e da própria criança, que irá crescer um dia, mais tranquila e mais compensatória dentro dos padrões reais e sensatos.
Percebe-se desde o o momento do nascimento, por exemplo, quando não é atendido de primeira quando resmunga ou chora, é possibilitador aos pais a capacidade de observarem seus filhos, ensinando-lhes a melhor forma de encarar o mundo e as pessoas. Igualmente, é necessário explicar quando não pode ser atendido a um desejo ou capricho da criança, apontando as razões do não e permitir que eles possam expressar-se com o choro muitas vezes. Ou quando são reforçados a comerem de forma saudável e com horários fixos, questão que entre americanos é comum não terem horários fixos e as crianças desde cedo abrirem a geladeira pegando aquilo que tem vontade no momento.
Todos esses fatos de condutas francesas que tornam a vida da família e da própria criança, que irá crescer um dia, mais tranquila e mais compensatória dentro dos padrões reais e sensatos.
O essencial é compreender que todos esses cuidados tem como referência o amor, apesar
de parecerem rígidos ou mesmo frios comparados a outras culturas, é percebido que
funciona e não são infelizes por isso, pelo contrário, são considerados o
modelo de respeito e cuidado com o outro!