quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Hora Do Café IV



..."Não adianta se desesperar

Não acredite que todos os dias são iguais

A luta nunca pode cessar

E no coração sempre leve algo mais


Algo mais que o sofrimento

Lembre dos momentos bons!

Muitas coisas se perdem ao vento

Mas o amor é o maior de todos os dons"...

       Resultado de imagem para cafés e amor

terça-feira, 26 de novembro de 2013

História de Vida: Justificativa Ás Falhas de Nossa Personalidade?






 “Viver... E não ter a vergonha de ser feliz... Cantar, cantar e cantar... Na beleza de ser um eterno aprendiz”...

A aprendizagem faz-se presente ao longo da vida de todo ser humano: nascemos com instintos de sobrevivência e nos transformamos a medida em que somos “criados”: pela família, a escola e mesmo a sociedade de forma geral.


          


Essa que trata de impor condições, onde cabe a cada um designar aquilo que agrega pontos positivos e consideráveis em sua vida ou descartá-las. Assim, formando nossa visão de mundo, pessoas e criando nossa própria filosofia de vida, que implicará na tão questionada PERSONALIDADE.
Mas enfim, o que é PERSONALIDADE? Seria uma criação una ou um ponto de partida a ser transformado gradativamente?
De maneira flexível encontramos diversos estudos, consideradas imensas buscas para compreender melhor essa questão, pois exatidão ao se tratar de VIDA não é possível nem tampouco indicada.
Podemos citar um grande teórico, Carl Rogers ( Premio Nobel da Paz,1987 ), que contrário das teorias psicanalíticas que visa o ser humano como um produto do inconsciente e das teorias behavioristas que tudo surge do meio em que vive, concluindo a perspectiva de um ponto existencial humanista,em que todo ser humano tem plena responsabilidade referentes a construção do seu próprio ser (Rogers, 1.961).
Exemplos divulgados na mídia ao longo dos tempos, são grandes personalidades, muitas vezes criados em locais abaixo da linha da pobreza (as denominadas favelas), em que muitos potenciais são descobertos e possuem vidas dignas e de muito trabalho, contando com vocações descobertas ao longo e valorizadas, como por exemplo, escritores, cantores, jogadores, músicos, etc.
Em contrapartida, outros seres humanos nas mesmas condições se tornam usuários de drogas, álcool e participam de grupos marginalizados e envolvidos com tráficos, roubos e seqüestros. Muitas vezes culpando o meio em que vivem, a criação ou contatando forças superiores para maiores informações ao se considerar tão injustiçados, justificando que a sua história de vida é a explicação para tudo o que lhe ocorre.
Mas será que a história de vida justifica as degradações ocasionadas na humanidade, compreendidas como personalidades construídas com base em seu meio ambiente ou mesmo como fruto do inconsciente?
Há controvérsias que prezam a responsabilidade única do próprio ser humano e suas escolhas, pois segundo o conceito Rogeriano, compreendemos que sentimentos de pena (mesmo colocando-se na posição de vítima), e o determinismo seriam maneiras de negar as próprias potencialidades e a capacidade de realização de cada indivíduo (Forisha, Mihollan, 1978).
Assim, compreendemos que somos autores de nossa própria história, em que dificuldades e mesmo os sofrimentos fazem parte da trajetória humana. Mas que depende, indiscutivelmente, de nós mesmos para que o processo de aprendizagem e conseqüentemente de transformação, seja positivo e contribua para o crescimento real da personalidade em forma de maturidade e coerência.
Fatores homogêneos encontrados ao longo da humanidade, que colocam muitas vezes em descréditos tal explicação, passam a buscar apenas justificativas para todos os conflitos gerados ao longo da própria existência.
Para o processo de busca (origem) e compreensão, a psicoterapia é importante para o entendimento dos conflitos ocasionados a cada indivíduo. Normalmente histórias drásticas, terminam por deixar seqüelas em forma de transtornos psicológicos, como resultado desequilibrado na construção de nossa personalidade.
E assim, é possível compreender que o ser humano é responsável por tudo acarretado em sua vida. Mas pode-se contar com o auxílio psicoterapêutico, para descobertas (autoconhecimento), onde encontrará as próprias respostas, bem como os novos direcionamentos em sua vida.
Dessa forma, compreendendo que na construção de nossa personalidade e história de vida não existem culpados externos, e sim, obstáculos comuns ao longo de nossas vidas. Porém, envolvendo a negatividade que acarretamos e nos entregamos muitas vezes, até mesmo como forma de extravasar a dor, iniciamos os inúmeros conflitos e transtornos psicológicos repercutidos em toda humanidade.


 carl-rogers  (Rogers)

BIBLIOGRAFIA

Rogers, C. Tornar-se Pessoa. Martins Fontes:1.961.
E. Forisha, Frank Milhollan. Skinner X Rogers: Maneiras contrastantes de encarar a educação. 8 ed. São Paulo: Summus, 1978.






quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Hora Do Café III

                 Querer é poder
            
            Pois nada é impossível
            
            E sim, o próprio ser humano que se julga incapaz,
            
            Por isso está em um baixo nível!

            
           Precisamos cultivar o amor
            
           Ir de encontro com a paz
            
           Pois é unindo esses simples sentimentos

          Que o ser humano se torna realmente capaz... (Carol Careta)


       

Será Freud o Precursor da Grande Banalização Sexual?

Vivemos uma era de extrema banalização moral e, principalmente, sexual. Em todos os meios de comunicação existentes, o sexo é regularmente mencionado, sejam estes revistas, sites na internet, livros etc. Abordando os mais variados assuntos, desde como surpreender o homem na cama, como ser uma mulher irresistível, guia de posições sexuais, até dicas para seu um homem ou mulher enlouquecer, o sexo é presente no dia-a-dia da mídia atual...
         
                        


         O grande público-alvo dessas matérias é sem dúvida o feminino, já que a população masculina prefere algo mais ousado, como revistas pornográficas. Quanto mais forte e explícito, melhor!
         Mas, voltando no tempo, em qual época da História passou o sexo a ser tão discutido e repercutido, até chegar ao estágio de banalização atual?
        Uma análise mais direta mostra Freud como o grande pioneiro no tema, pois no início do século XX, começou ele a publicar seus diversos estudos ligados à sexualidade infantil, complexo de Édipo, repressões, traumas, neuroses, etc.
        Foi ele o “corajoso” que resolveu espalhar aos sete ventos ser o grande problema da humanidade de origem sexual, gerando polêmica e indignação na época. Mas também houve discípulos de Freud que, à sua maneira, seguiram suas teorias sexuais. Assim como também houve quem discordou, a exemplo de Jung, que acreditava em algo “além do sexual”, inclusive místico.
        Assim, o pai da psicanálise, se queria que suas teorias sexuais fossem aceitas, obteve grande êxito em tal meta. Suas ideias continuam a despertar interesse e gerar discussões, mesmo após sua morte.
Resultado: hoje o assunto já não é chocante e negado. Pelo contrário, além de aceito, é preferência em todo planeta!
         Dissecando minuciosamente o assunto, podemos ainda perceber nitidamente que se a prática sexual fosse terapêutica e positiva para acabar com os desequilíbrios e as neuroses da humanidade, então o mundo atual deveria ser extremamente saudável. Pois nunca o erotismo e as satisfações sexuais tiveram tanto prestígio como atualmente!
        Julga-se que mesmo os homicídios, a violência do estupro e o sadismo da crueldade são escapes da violência “psicoemotiva” do homem, originados pelo recalcamento do sexo e igualmente por culpa dos tabus vindos de séculos.
        Assim sendo, essa descarga sexual e erótica na atualidade deveria proporcionar alívio à tensão e aos perigos humanos. Resolvendo parte dos problemas da violência, do crime e da infelicidade humana! Se extravasada essa enorme carga sexual, considerada reprimida por Freud na sociedade, o mundo então entraria num saudável e tranqüilo ritmo de vida, graças à quebra dos tabus a favor do entendimento “liberal”...
No entanto, a humanidade jamais enfrentou períodos de tanta violência, terrorismo, homicídios, desajustes conjugais, racismos e crimes estúpidos sem motivos plausíveis.
Contanto também com uma lamentável inversão de valores, que anula os esforços das pessoas verdadeiramente talentosas, exaltando-se a pornografia e a nudez “sensual” como arte, por exemplo, colocados ao mesmo nível elevado da pintura, da música, da escultura e dos gênios literários!
      A banalização é visível e os motivos, mais explícitos, impossível! É chegada a hora em que toda e qualquer tipo de dúvidas, podem ser esclarecidas com um simples olhar ao redor de nosso espaço, e entenderemos que a situação atual em todo o planeta é a colheita de toda a plantação ao longo dos tempos...

                                          ( FREUD )