quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Será Freud o Precursor da Grande Banalização Sexual?

Vivemos uma era de extrema banalização moral e, principalmente, sexual. Em todos os meios de comunicação existentes, o sexo é regularmente mencionado, sejam estes revistas, sites na internet, livros etc. Abordando os mais variados assuntos, desde como surpreender o homem na cama, como ser uma mulher irresistível, guia de posições sexuais, até dicas para seu um homem ou mulher enlouquecer, o sexo é presente no dia-a-dia da mídia atual...
         
                        


         O grande público-alvo dessas matérias é sem dúvida o feminino, já que a população masculina prefere algo mais ousado, como revistas pornográficas. Quanto mais forte e explícito, melhor!
         Mas, voltando no tempo, em qual época da História passou o sexo a ser tão discutido e repercutido, até chegar ao estágio de banalização atual?
        Uma análise mais direta mostra Freud como o grande pioneiro no tema, pois no início do século XX, começou ele a publicar seus diversos estudos ligados à sexualidade infantil, complexo de Édipo, repressões, traumas, neuroses, etc.
        Foi ele o “corajoso” que resolveu espalhar aos sete ventos ser o grande problema da humanidade de origem sexual, gerando polêmica e indignação na época. Mas também houve discípulos de Freud que, à sua maneira, seguiram suas teorias sexuais. Assim como também houve quem discordou, a exemplo de Jung, que acreditava em algo “além do sexual”, inclusive místico.
        Assim, o pai da psicanálise, se queria que suas teorias sexuais fossem aceitas, obteve grande êxito em tal meta. Suas ideias continuam a despertar interesse e gerar discussões, mesmo após sua morte.
Resultado: hoje o assunto já não é chocante e negado. Pelo contrário, além de aceito, é preferência em todo planeta!
         Dissecando minuciosamente o assunto, podemos ainda perceber nitidamente que se a prática sexual fosse terapêutica e positiva para acabar com os desequilíbrios e as neuroses da humanidade, então o mundo atual deveria ser extremamente saudável. Pois nunca o erotismo e as satisfações sexuais tiveram tanto prestígio como atualmente!
        Julga-se que mesmo os homicídios, a violência do estupro e o sadismo da crueldade são escapes da violência “psicoemotiva” do homem, originados pelo recalcamento do sexo e igualmente por culpa dos tabus vindos de séculos.
        Assim sendo, essa descarga sexual e erótica na atualidade deveria proporcionar alívio à tensão e aos perigos humanos. Resolvendo parte dos problemas da violência, do crime e da infelicidade humana! Se extravasada essa enorme carga sexual, considerada reprimida por Freud na sociedade, o mundo então entraria num saudável e tranqüilo ritmo de vida, graças à quebra dos tabus a favor do entendimento “liberal”...
No entanto, a humanidade jamais enfrentou períodos de tanta violência, terrorismo, homicídios, desajustes conjugais, racismos e crimes estúpidos sem motivos plausíveis.
Contanto também com uma lamentável inversão de valores, que anula os esforços das pessoas verdadeiramente talentosas, exaltando-se a pornografia e a nudez “sensual” como arte, por exemplo, colocados ao mesmo nível elevado da pintura, da música, da escultura e dos gênios literários!
      A banalização é visível e os motivos, mais explícitos, impossível! É chegada a hora em que toda e qualquer tipo de dúvidas, podem ser esclarecidas com um simples olhar ao redor de nosso espaço, e entenderemos que a situação atual em todo o planeta é a colheita de toda a plantação ao longo dos tempos...

                                          ( FREUD )










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