sábado, 24 de maio de 2014

Sincronia da Era Atual


Eis a vida... Repleta de sonhos, expectativas, mas também de conflitos! E à partir daí “confusões” surgem na psique de todo ser humano, sem saber exatamente sua origem e como solucioná-la.
CORAGEM... Grande significado e lema de pessoas relativamente fortes e positivas, na maioria das vezes lutam pela própria vida sem sucumbir a favor de remédios... Porém, qual a posição de boa parte das pessoas atualmente?
A maioria escondidas em seu próprio interior, reprimidas, sem ânimo, depressivas...
SINCRONICIDADE... Um estudo empírico de origem Junguiana, onde as supostas coincidências são frutos da relação entre eventos psíquicos e físicos. (JUNG,1964).
Sendo assim, qual a sincronia do planeta atualmente? A coragem e o positivismo continuam em alta?

                           


Atualmente vivemos em um verdadeiro “manicômio de luxo”, pois as pessoas contam com uma infinidade de remédios e comportamentos que causam euforia para seus males psicológicos.
A terminologia “luxo” se deve ao critério de substituição da internação pelo shopping center, barzinhos, baladas, sexo desenfreado ou outras extravagâncias. Onde anteriormente a técnica de eletrochoques e quantidade elevada de medicações era o caminho para almejada “cura” dos transtornos psicológicos.
Há uma justa compreensão de que muitos necessitam do uso de medicamentos por questões comprometedoras do organismo, mas vale à pena ressaltar que a grande maioria poderia solucionar seus problemas de ansiedade, por exemplo, de uma forma mais saudável.
A psicoterapia como direção, é um primeiro passo, pois boa parte da população atual possuem sintomas de ansiedade e depressão. Onde características como: insônia ou excesso de sono, má alimentação, desorganização, dores espalhadas pelo corpo, compulsões por alimentos ou compras, entre outros, compõe o dia-a-dia de muitas pessoas.
A isso se deve, na maior parte das vezes, a não elaboração dos próprios conteúdos ou como costumo dizer: “Arquivo mental cheio” uma forma de brincadeira para designar o excesso de material que somamos ao longo de nossa rotina e não permitimos que ele sincronize com nosso processo inconsciente e consciente. Por isso a importância da psicoterapia: para identificamos e elaborarmos de uma maneira que possam tornarem-se benéficos e solucionadores de questões internas e externas (Com outras pessoas).
Igualmente, a falta de atividades compensatórias para o corpo, como a prática de exercícios regulares e também atividades que exercitem a mente como nas áreas da arte, dança, lutas marciais, artesanatos, por exemplo.
O corpo e a mente precisam estar em sincronia para um padrão de vida saudável, e para isso é necessário certos cuidados consigo mesmo. Um exemplo, é a busca por seu “eu” verdadeiro, descobrindo suas próprias vontades e vocações. Fazendo com que a energia se movimente e não fique estagnada, perdendo forças.
Nos textos de autoajuda é comum a indicação de fazer uma “faxina” em todos os seus pertences como roupas, sapatos, objetos e possam fazer doações ou fazer uso mais freqüente de tudo que possui para que a energia circule e se renove a cada dia. E assim também é o nosso corpo e nossa mente: necessita que a energia circule todos os dias e se renove de forma contínua.
Assim, muitas pessoas podem julgar que isso não é possível a todo o momento, pois muitas situações acontecem em nosso cotidiano, como conflitos que acabam por tirar a nossa paz de espírito.
Mas infelizmente através da soma de momentos bons e ruins, é constituído um curto período de tempo chamado VIDA, onde nenhum de nós estamos isentos das situações ruins, sofrimentos e tristezas...
Porém, temos em nossas mãos duas escolhas : entrar em sincronia com a camada desequilibrada do mundo e afundar-se nessa era de abusos e inversão de valores ou entrar em sincronia com seu próprio eu, e assim, descobrir-se, permitindo que a verdadeira satisfação e o controle dos próprios conflitos e sentimentos façam de nossos dias a vivência da paz de espírito e o fortalecimento necessário para as adversidades.

                    





                                                   BIBLIOGRAFIA


Jung, Carl Gustav. O Homem e seus Símbolos. Rio de Janeiro, Nova Fronteira: 1964








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