Eis a vida... Repleta de sonhos, expectativas, mas também de conflitos! E
à partir daí “confusões” surgem na psique de todo ser humano, sem saber exatamente
sua origem e como solucioná-la.
CORAGEM... Grande significado e lema de pessoas relativamente fortes e
positivas, na maioria das vezes lutam pela própria vida sem sucumbir a favor de
remédios... Porém, qual a posição de boa parte das pessoas atualmente?
A maioria escondidas em seu próprio interior, reprimidas, sem ânimo, depressivas...
A maioria escondidas em seu próprio interior, reprimidas, sem ânimo, depressivas...
SINCRONICIDADE... Um estudo empírico de origem Junguiana, onde as
supostas coincidências são frutos da relação entre eventos psíquicos e físicos.
(JUNG,1964).
Sendo assim, qual a sincronia do planeta atualmente? A coragem e o
positivismo continuam em alta?
Atualmente vivemos em um verdadeiro “manicômio de luxo”, pois as pessoas
contam com uma infinidade de remédios e comportamentos que causam euforia para
seus males psicológicos.
A terminologia “luxo” se deve ao critério de substituição da internação
pelo shopping center, barzinhos, baladas, sexo desenfreado ou outras
extravagâncias. Onde anteriormente a técnica de eletrochoques e quantidade
elevada de medicações era o caminho para almejada “cura” dos transtornos
psicológicos.
Há uma justa compreensão de que muitos necessitam do uso de medicamentos
por questões comprometedoras do organismo, mas vale à pena ressaltar que a
grande maioria poderia solucionar seus problemas de ansiedade, por exemplo, de
uma forma mais saudável.
A psicoterapia como direção, é um primeiro passo, pois boa parte da
população atual possuem sintomas de ansiedade e depressão. Onde características
como: insônia ou excesso de sono, má alimentação, desorganização, dores
espalhadas pelo corpo, compulsões por alimentos ou compras, entre outros, compõe
o dia-a-dia de muitas pessoas.
A isso se deve, na maior parte das vezes, a não elaboração dos próprios
conteúdos ou como costumo dizer: “Arquivo
mental cheio” uma forma de brincadeira para designar o excesso de material
que somamos ao longo de nossa rotina e não permitimos que ele sincronize com
nosso processo inconsciente e consciente. Por isso a importância da psicoterapia:
para identificamos e elaborarmos de uma maneira que possam tornarem-se
benéficos e solucionadores de questões internas e externas (Com outras
pessoas).
Igualmente, a falta de atividades compensatórias para o corpo, como a
prática de exercícios regulares e também atividades que exercitem a mente como
nas áreas da arte, dança, lutas marciais, artesanatos, por exemplo.
O corpo e a mente precisam estar em sincronia para um padrão de vida
saudável, e para isso é necessário certos cuidados consigo mesmo. Um exemplo, é
a busca por seu “eu” verdadeiro, descobrindo suas próprias vontades e vocações.
Fazendo com que a energia se movimente e não fique estagnada, perdendo forças.
Nos textos de autoajuda é comum a indicação de fazer uma “faxina” em
todos os seus pertences como roupas, sapatos, objetos e possam fazer doações ou
fazer uso mais freqüente de tudo que possui para que a energia circule e se
renove a cada dia. E assim também é o nosso corpo e nossa mente: necessita que
a energia circule todos os dias e se renove de forma contínua.
Assim, muitas pessoas podem julgar que isso não é possível a todo o
momento, pois muitas situações acontecem em nosso cotidiano, como conflitos que
acabam por tirar a nossa paz de espírito.
Mas infelizmente através da soma de momentos bons e ruins, é constituído
um curto período de tempo chamado VIDA, onde nenhum de nós estamos isentos das
situações ruins, sofrimentos e tristezas...
Porém, temos em nossas mãos duas escolhas : entrar em sincronia com a
camada desequilibrada do mundo e afundar-se nessa era de abusos e inversão de
valores ou entrar em sincronia com seu próprio eu, e assim, descobrir-se,
permitindo que a verdadeira satisfação e o controle dos próprios conflitos e
sentimentos façam de nossos dias a vivência da paz de espírito e o
fortalecimento necessário para as adversidades.
BIBLIOGRAFIA
Jung, Carl Gustav. O Homem e seus Símbolos. Rio de
Janeiro, Nova Fronteira: 1964
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