Ao
longo dos anos percebemos que a sociedade vem se modificando, principalmente
diante dos aspectos entre o masculino e o feminino, ou seja, a luta frequente
entre homens e mulheres.
Cada
vez mais visíveis, a quebra de paradigmas entre as mulheres, vem deixando os
homens intimidados nos aspectos pessoais, relacionados a família: sustento da
casa, organização e limpeza, a criação dos filhos, assim como o próprio
respeito e fidelidade.
Assunto
que acompanha gerações, e cada vez mais tem sido alvo de destruição familiar.
Em alguns casos, o ponto principal de crises de identidade com possíveis
transtornos psicológicos, e principalmente quando se tem filhos. Esses que
acompanham toda a rota devastadora das relações entre os pais e são alvos da
clínica psicológica, neurológica e psicopedagógicas atuais.
Muitos
leitores podem considerar um absurdo, mas partindo do pressuposto básico do que
vem a ser a fidelidade, podemos entrar num consenso comum de embasamento no respeito
mútuo, companheirismo, diálogo e não apenas evitando relações paralelas. Isso à partir do momento em que é decidido por
ambos constituir uma relação sólida, iniciada no namoro e obviamente não
mantendo outras relações às escondidas.
Mas
atualmente, no contexto banalizado da história, é possível viver um “amor
verdadeiro” e ser fiel a uma pessoa?
Assunto
muito extenso, que abrange diversos conceitos éticos, morais, psicológicos,
sentimentais, espirituais , entre outros. Embora poderemos resumidamente
pincelar algumas falhas humanas no quesito personalidade e constituição do
caráter.
Iniciando
que em épocas remotas, era muito comum homens manter relações paralelas com as
empregadas, por exemplo, desde as épocas feudais. Atualmente foram substituídas
pelas secretárias ou colegas de trabalho, quando não por membros da própria
família.
O
ato em si também se transformou ao longo dos tempos, as relações mantidas em
meio ao matagal, plantações ou becos escuros foram substituídos por almoços
executivos com direito a alimentação e filmes pornográficos para deixar os
sentidos ainda mais a flor da pele. Sem contar as casas de swingues, boates e a
prostituição nas ruas , que acabam por deixar até mesmo a orientação sexual
confusa de mais, para saber diferenciar o que lhes da mais prazer...
E
como toda a “boa” evolução , percebemos que inconscientemente as mulheres vem
se rebelado gradativamente com todos esses critérios e resolveram se libertar.
Lá
atrás, de acordo até com estudos de Freud, os cigarros que se limitavam aos homens,
passaram a serem utilizados pelas mulheres, que representando o “falo” lhes
deram a sensação de poder e independência. Posteriormente vindos os movimentos
feministas e a luta pelo direito da liberdade de expressão, do voto e do
trabalho digno.
Muito
bem... Todos os parâmetros alcançados: mulheres no poder, inclusive como
presidente da república, ou mesmo responsáveis por departamentos, chefes de
família em alguns casos, mães solteiras, também bebem, fumam e inclusive
devolvem aos homens tudo aquilo que lhes fizeram referentes a fidelidade, mas
com alguns critérios a mais: corpos expostos, sexys e insinuantes conforme as
colunas da revista NOVA e dos livros laboriosos de: como ser uma mulher
poderosa e conquistadora.
E
com todo o progresso, a população masculina reestruturou seus parâmetros de
mulher ideal. Agora aquela que lava, passa, cozinha e cuida dos filhos é
chamada empregada doméstica e babá.
Contudo, a mulher atual deve ser bem cuidada, ter seu próprio dinheiro, inteligente
e boa de cama.
E
a fidelidade citada inicialmente?
Com
tantos corpos atraentes, diversidades de pessoas expostas e os hormônios a flor
da pele, percebemos que hoje em dia são poucas as pessoas que pensam no
relacionamento verdadeiro, no companheirismo e respeito, e quando isso ocorre
acaba por cair nas garras da infidelidade. Conceitos que ao longo dos tempos
foram perdidos uns pelos outros e apenas o que restam são os filmes e livros
românticos que ficaram na posição da fantasia...
Afinal
de contas, o lobo mal não dá mais medo e é preferência nacional... Pois ele te
ouve melhor, não perde um detalhe com seus olhos grandes e ainda te come...
(Provérbio do século XXI)...
Mas
contudo, prefiro finalizar com a esperança de que o ponto de equilíbrio social
seja encontrado e ao menos alguns conteúdos que “sobraram” ao longo dos tempos
possam voltar a serem reais, como as palavras tão almejadas e que tornam nossa
existência muito mais feliz...
“Duvida da luz dos astros,
De que o sol tenha calor,
Duvida até da verdade,
Mas confia em meu amor”...
De que o sol tenha calor,
Duvida até da verdade,
Mas confia em meu amor”...
Nenhum comentário:
Postar um comentário